7 de mai. de 2019

A história dos perfumes



Os perfumes despertam inúmeras imagens em nossa fantasia o aroma de belas flores, o misticismo das religiões, o erotismo das mil e uma noites, a sensualidade e os mistérios do oriente. Quando abrimos um vidro de perfumes e uma nuvem de fragrância se espalha no ar, não podemos imaginar o esforço que foi feito, há milhares de anos, para retirar da natureza o segredo desse aroma. O perfume faz parte de nossas vidas e tem um papel importante em nossas relações. Pode influir inconscientemente sobre a atração ou repulsa por uma pessoa, criar uma aura de mistério, mudar nosso estado de espirito, evocar sentimentos recordações e despertar paixões.
Os perfumes fazem com que a mulher se sinta melhor, mais cuidada, mais atraente. Ela passa a se expressar por ele, projetando uma imagem de si mesma, reafirmando sua personalidade, seduzindo e prolongando sua presença...
O aroma que escolhe e a maneira de se perfumar permitem determinar traços de seu caráter, envolvendo-o numa atmosfera de desejo, atração e curiosidade.
Agora você vai conhecer um pouco desse mundo das substancias sutis e embriagadoras, que tanto excitam a imaginação e despertam nossos sonhos.
Eles são tao antigos quanto a humanidade. O nome perfume vem do latim, per fumum – por fumo - , que designava a fumaça das resinas e madeiras aromáticas colocadas sobre o carvão em brasa nos altares, para agradar aos deuses. Em todas as culturas antigas, encontramos o perfume intensamente vinculado aos cultos religiosos, principalmente na Igreja Catolica e nas religiões da China e da India. Os povos que se destacaram na arte da perfumaria foram os hebreus, os gregos, os romanos, os árabes e os egípcios, que não limitaram o uso dos perfumes aos cerimoniais religiosos, usando-os para perfumar rainhas e faraois. Materiais aromáticos já eram conhecidos na antiga China, India e Egito antes da era Crista. Os fenícios enviavam para o Ocidente gomas odoríferas da Arabia, canfora da China e canela da India. Os gregos e os romanos perfumavam seus vinhos com rosas e violetas. Os gregos fabricavam riquíssimos vasos para óleos aromáticos, alguns de efeitos medicinais. Os perfumes passaram rapidamente do estrito uso religioso para a toalete, o que começou a acontecer com o desenvolvimento da marinha mercante. Os navios venezianos levaram para os palácios e castelos da Europa toda as especiarias da Asia: canela, canfora, noz-moscada, cravo, almíscar e muitas gomas aromáticas. Quando os portugueses abriram a rota marítima para a Indias, esse comercio cresceu ainda mais. No século XVI, o perfume já desempenhava um importante papel na Europa. Na época, a higiene pessoal era quase inexistente. Quando muito, passava se um pano molhado pelo rosto e as roupas eram trocadas só a grandes intervalos de tempo. Assim, em vez de agua e sabão, usavam se substancias aromáticas com substancias aromáticas odoríferas vegetais e animais bem fortes e penetrantes.
Hoje, os europeus ainda tomam menos banhos que nos, devido as condições climáticas, mas o perfume tem uma função mais nobre, despertando qualidades e valorizando a mulher.
Agua de colônia: numerosos elixires e outros preparados alcoolicos precederam a aparição da agua de colônia. Os mais famosos foram a Agua da Rainha da Hungria e a Agua de Melissa, cuja formula e propriedades inspiraram o criador da agua de colônia, o italiano Paolo Firminis, que a desenvolveu na cidade de Colonia – dai seu nome. Nessa época, a agua de colônia ainda era usada só como um poderoso curativo. Quando novas leis sofre produtos farmacêuticas obrigaram os produtores a declarar suas formulas (o que arruinaria os negócios), eles acharam preferível vender a agua de colônia como um produto perfumado para a higiene pessoal, como é utilizada ate hoje.