Amo-te porque em ti, minha impetuosidade encontrou refreio
Porque
tua doçura retemperou a intrepidez dos meus anseios
E
tua serenidade mesclou de paz meu turbilhão.
Aprendi
contigo que o silêncio, as vezes é de ouro
Na
tua quietude descobri mais um tesouro
E
na tua disciplina, a sábia voz de um Rei.
Amo
o encanto da tua fala, a magia do teu sorriso
Amo
o teu retrato, a tua prudência e até a tua timidez
Amo
o teu jeito único
E
mil vezes eu te amaria outra vez.
Humana,
também amo o invólucro que aninha teu ser
E
assim, amo teu corpo, teus olhos, teu cheiro
Amo
em ti o que não morre, e o que em ti, há de perecer.
Já
não questiono se tua ausência é um bem ou um mal
Apenas
submeto-me passiva, ao traçado do meu destino
Que
aparta-me de ti e me priva da minha METADE
IDEAL.