21 de dez. de 2011

O SARAMPO ANTROPOFÁGICO

A respeito do movimento modernista, os críticos e os estudiosos entram em sintonia num ponto: a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, em São Paulo, representou um marco, verdadeiro ponto de inflexão no modo de ver o Brasil.

Não só de ver como de escrever sobre o Brasil. Em geral, os artistas e intelectuais de 1922 queriam arejar o quadro mental da nossa "intelligentsia", queriam pôr fim ao ranço beletrista, à postura verborrágica e à mania de falar difícil e não dizer nada. Enfim, queriam eliminar o mofo passadista da vida intelectual brasileira.

Do ponto de vista artístico, o objetivo fundamental da Semana foi acertar os ponteiros da nossa literatura com a modernidade contemporânea.

Para isso, era necessário entrar em contacto com as técnicas literárias e visões de mundo do futurismo, do dadaísmo, do expressionismo e do surrealismo, que formavam, na mesma época, a vanguarda européia. Desse ângulo, o modernismo é expressão da modernização operada no Brasil a partir da década de 20, que começava a dar sinais de mudança (vide, no plano político, o movimento rebelde dos tenentes) de uma economia agroexportadora para uma economia industrial. 

Esse juízo é, do ponto de vista mais geral, certeiro; no entanto, ele não deve esconder as diferenças no seio do movimento de 22. Diferenças de ordem política, ideológica e estética. Na verdade, houve duas correntes modernistas: uma de inspiração conservadora e totalitária, que iria, em 1932, engrossar as fileiras do integralismo, e outra, mais crítica e dissonante, interessada em demolir os mitos ufanistas e contribuir para o conhecimento de um Brasil real que não aparecia nas manifestações oficiais e oficiais da nossa cultura. O pressuposto essencial de 22, o autoconhecimento do País, tinha a um só tempo de acabar com o mimetismo mental e denunciar o atraso, a miséria e o subdesenvolvimento. Mas denunciar com uma linguagem do nosso tempo, moderna, coloquial, aproveitando o arsenal estilístico e estético das inovações vanguardas européias. 

Essas duas correntes se delineiam em 1924, com a publicação do primeiro manifesto de Oswald de Andrade, Pau Brasil, no "Correio da Manhã". Nele já estava inscrito o lema que guiaria toda a atividade artística e intelectual da ala crítica modernista: "A língua sem arcaísmos, sem erudição. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos". A outra corrente, conservadora, que iria opor-se a Oswald de Andrade, seria conhecida por verde amarelismo, cujo batismo mostra bem a filiação nacionalista e xenófoba: um canto de amor, cego e irrestrito, às "glórias pátrias". Em 1928, essa oposição recrudesce. E, com ela, a politização do modernismo. Verde-amarelismo transmuta-se em Anta; Paulo-Brasil deságua no movimento antropofágico.

Neste mês de maio faz 50 anos que o inquieto, o irreverente e zombeteiro Oswald de Andrade escreveu o manifesto literário antropofágico. De lá para cá muita coisa mudou no Brasil. Tanto política como culturalmente. Apesar de marcado ainda por traços de dependência, o País se industrializou nas últimas décadas; houve mudanças sociais e econômicas significativas. Se não quisermos apenas celebrar ingenuamente a data, temos de nos perguntar: teria ainda alguma coisa a dizer e a ensinar o manifesto literário escrito em 1928? 

Para isso, seria preciso situar o núcleo da antropofagia, que Oswald de Andrade, aliás, nunca formulou clara e explicitamente; seu manifesto foi escrito numa linguagem elíptica, repleta de ambiguidades e sem ligação explícita entre as frases. Mas, mesmo assim, dele é possível extrair algumas formulações. O que o caracteriza é a retratação do caráter assimétrico da nossa cultura, onde coexistiam o bacharelismo de Rui Barbosa, ou as piruetas verborrágicas de Coelho Neto, junto com as experiências vanguardistas do pintor Portinari. E hoje, de um lado, a moda de viola e a música sertaneja; doutro lado, a bossa nova e o cinema novo. Essa mistura, por assim dizer, era vista como resultado do desenvolvimento histórico no Brasil que, apesar de unitário, apresenta um abismo entre os aspectos arcaicos e modernos, entre as favelas e os arranha-céus, entre os guardadores de carro e os "shopping-centers", entre Embratel e Piauí.

O manifesto antropofágico tocou no cerne do capitalismo no terceiro mundo: a dependência. Ou pelo menos captou seus reflexos no plano da cultura. Denunciou o bacharelismo das camadas cultas, que permanecem alheadas da realidade do País, reproduzindo os simulacros dos países capitalistas hegemônicos. Ironizou a consciência enlatada de largos setores do pensamento brasileiro, que se comprazem, quando muito, em assimilar idéias, jamais criá-las. Se Oswald de Andrade teve a lucidez de ridicularizar com o mimetismo que tanto seduz o intelectual solene e bacharel, ele não caiu no equívoco de fechar as portas do País do ponto de vista cultural. Ao contrário, sua formulação em torno da "deglutição antropofágica" exige o remanejamento das idéias mais avançadas do Ocidente em conformidade com a especificidade de nosso contorno social e político. 

Nesse ponto é difícil negar sua atualidade. Ademais, a estrutura social que a antropofagia reflete e denuncia ainda não mudou em seus aspectos fundamentais. A industrialização das últimas décadas, realizada sob a égide do capitalismo concentracionista, aguçou ainda mais o desenvolvimento desigual em nosso País, trazendo, de um lado, sofisticação e modernização tecnológicas e, doutro lado, engendrando bóias-frias e marginalidade urbana. O Brasil em que Oswald escreveu o manifesto antropofágico e o Brasil de hoje é ainda o mesmo, ostentando, entre outras coisas, "berne nas costas e calosidades portinarescas nos pés descalços".

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A retomada oswaldina na década de 60 sobretudo pela música popular (através do movimento tropicalista), tem a sua razão de ser em parte na persistência dessa estrutura social. Ao contrário da década de 40 - época em que foi injustamente criticado de escritor desleixado e superficial - Oswald de Andrade goza, nos dias de hoje, de enorme receptividade, principalmente junto ao público universitário. Ao lado de Mário de Andrade, que forma o outro pólo da moderna literatura brasileira, é impossível compreender o sentido e a dinâmica do movimento de 22 sem levá-lo em conta. 

Nesse sentido, o manifesto antropofágico é um sarampo que pegou fundo e de maneira duradoura a cultura no Brasil. 

O texto acima é um editorial. Foi publicado na Folha de S.Paulo no dia 15 de maio de 1978.


12 de ago. de 2011

CRONOLOGIA HISTÓRICA 1920

Os Estados Unidos, em 16 de janeiro, estendem a "Lei Seca", que proíbe a venda de bebidas alcoólicas, a todo o país

Acontece em Berlim, na Alemanha, em 1º de junho, a primeira exposição da arte dadaísta, a arte que nega a arte

Depois de 81 anos de luta, as mulheres dos Estados Unidos conquistam o direito ao voto, em 26 de agosto

Realizam-se as primeiras transmissões públicas e regulares de rádio nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha


1921

Em 19 de fevereiro é publicado o primeiro número da "Folha da Noite", primeiro jornal do grupo Folha

Em 15 de abril, um milhão de mineiros aderem à greve, paralisando a indústria da Grã-Bretanha

Rodolfo Valentino volta ao cinema, em outubro, com o filme "O Sheik". O ator é o grande galã do momento

A jovem mulher moderna troca o corpete por um visual mais audacioso:o tamanho das roupas íntimas diminui, mas sua importância aumenta. As mulheres que trabalham fora já gastam metade do salário em lingeries.

Nessa época, os Estados Unidos já possui oito milhões de mulheres trabalhando fora de casa

É lançado o perfume "Chanel nº 5", ainda hoje um dos mais vendidos no mundo e o primeiro que se afirma claramente como uma fragrância artificial

 

1922

Esse ano marca a história da literatura mundial por suas criativas e inovadoras produções literárias. Entre elas estão, "Ulisses", de James Joyce; "Terra Arrasada", de T.S. Eliot e "Sidarta", de Herman Hesse

Termina, em 17 de fevereiro, no Teatro Municipal de São Paulo, sob perplexidade geral, a Semana de Arte Moderna. O evento teve a participação de várias personalidades, como Oswald de Andrade e Mário de Andrade

Em 30 de outubro, Mussolini chega ao poder na Itália

Em 26 de novembro, os arqueólogos lorde Carnavon e Howard Carter encontram a tumba do faraó Tutankhamon

 

1923

"Contos da Era do Jazz", uma coletânea de contos do escritor Scott Fitzgerald, é o grande sucesso literário do momento

Em fevereiro, Bessie Smith, cantora negra de blues, grava seu primeiro disco

Morre em Paris, em 23 de março, a grande atriz de teatro Sarah Bernhardt, aos 78 anos

Em abril, nos Estados Unidos, a febre da dança se alastra por todo o país. É a época dos campeonatos e maratonas dançantes

Em 15 de agosto, artistas da Bauhaus expõem em Weimar. Entre eles estão Walter Gropious, fundador da Bauhaus, em 1919, Paul Klee, Lyonel Feininger e Vassili Kandinski.

 

1924

Gershwin estréia sua "Rhapsody in Blue", em 12 de fevereiro, encantando o público presente no Aeolian Hall, em Nova York

Em 17 de abril, acontece uma das maiores fusões da indústria do cinema norte-americano, que resulta na Metro-Goldwin Mayer Corporation

A dançarina russa, Anna Pavlova, faz uma turnê de despedida dos palcos, em 14 de outubro

Em 14 de novembro, Miriam "Ma" Ferguson é eleita para o cargo de governadora do Texas, nos Estados Unidos. É a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo no país.

 

1925

Chaplin transforma sapato em comida no filme "Em Busca do Ouro", considerado seu filme mais elaborado

Nessa época, a dança Charleston, criada na Carolina do Sul, nos EUA, é a grande sensação nos bailes.

Em 27 de fevereiro, Hitler reorganiza o Partido Nazista

Em 31 de maio, a exposição "Artes Decorativas" é o evento artístico mais importante do período pós-guerra. A expressão "art déco" já começa a ser amplamente utilizada. O designer de mobiliário Émile-Jacques Ruhlam, o estilista de moda Paul Poiret e o arquiteto e designer de mobiliário Charles Édouard Jeanneret (Le Corbusier) são os seus mais destacados representantes

Em 18 de julho, Hitler lança o livro "Minha Luta" e reforça seu racismo

Em 7 de outubro, o Teatro de Revista Negro, com a cantora e dançarina Josephine Baker, provoca alvoroço em sua apresentação no Teatro Champs-Elysées, em Paris

Em 14 de novembro, surrealistas mostram seus trabalhos em Paris, na primeira grande exposição do gênero. Entre os artistas estão Marx Ernst, Man Ray, Joan Miró, Pablo Picasso e Giorgio De Chirico.

 

1926

Em 27 de janeiro, o inventor escocês John L. Baird apresenta uma nova máquina capaz de transmitir imagens em movimento sem utilizar fios. É o passo inicial do que virá a ser a televisão

Em 6 de agosto, Gertrude Ederle torna-se a primeira mulher a atravessar a nado o canal da Mancha, que separa a França da Inglaterra

Os norte-americanos ficam encantados com a atriz do filme "Tentação", Greta Garbo

No mesmo ano nasce o conhecido "pretinho básico", quando a revista norte-americana "Vogue" publica a ilustração de um modelo desenhado pela francesa Coco Chanel - o primeiro entre vários que a estilista iria produzir ao longo de sua carreira.

 

1927

A mulher moderna pede liberdade de movimentos e a moda parisiense já mostra as novas roupas que reduzem os bustiês e estreitam os quadris. A silhueta esbelta faz com que as mulheres fiquem cada vez mais parecidas com rapazes, o que é acentuado com o novo corte de cabelo "la garçonne", ainda mais curto que os já usados. A simplicidade é a marca do estilo.

Em 6 de outubro, estréia, em Nova York, o primeiro filme falado da história cinematográfica. Trata-se de "O Cantor de Jazz", com Al Jolson no papel principal.

 

1928

Em 28 de maio, a Dodge Brothers Inc. e a Chrysler Corporation anunciam sua fusão, a maior já realizada na indústria automobilística

O governo dos Estados Unidos enfrenta um grave problema de desemprego. Avalia-se que, em junho, cerca de 4 milhões de pessoas estão sem emprego no país

Em 30 de de outubro, o dirigível alemão Graf Zeppelin é a primeira aeronave comercial a fazer a viagem de ida e de volta entre Europa e Estados Unidos

 

1929

Nessa época, a francesa Gabrielle Coco Chanel é a síntese da nova mulher dos anos 20. Ela alcança o auge do sucesso no mundo da moda.

A Bolsa de Valores de Nova York quebra, em 24 de outubro, provocando a perda de bilhões de dólares

Em 10 de dezembro, o célebre escritor alemão Thomas Mann ganha o Prêmio Nobel de literatura. Mann é reconhecido pelos livros "Os Buddenbrooks", de 1901; "Morte em Veneza", de 1912 e "A Montanha Mágica", de 1924

A década de 20 será lembrada como a época em que o bairro do Harlem, em Nova York, torna-se a capital da cultura negra. Bessie Smith, Duke Ellington e Bill "Bojangles" Robinson são alguns dos artistas negros que se apresentam no Cotton Club, no Baron's e no Leroy's.

 

 

14 de mai. de 2011

A Era do Jazz

Uma década de prosperidade e liberdade, animada pelo som das jazz-bands e pelo charme das melindrosas - mulheres modernas da época, que frequentavam os salões e traduziam em seu comportamento e modo de vestir o espírito da também chamada Era do Jazz.

 

A sociedade dos anos 20, além da ópera ou do teatro, também frequentava os cinematógrafos, que exibiam os filmes de Hollywood e seus astros, como Rodolfo Valentino e Douglas Fairbanks. As mulheres copiavam as roupas e os trejeitos das atrizes famosas, como Gloria Swanson e Mary Pickford.

A cantora e dançarina Josephine Baker também provocava alvoroço em suas apresentações, sempre em trajes ousados.

 

Livre dos espartilhos, usados até o final do século 19, a mulher começava a ter mais liberdade e já se permitia mostrar as pernas, o colo e usar maquilagem. A boca era carmim, pintada para parecer um arco de cupido ou um coração; os olhos eram bem marcados, as sobrancelhas tiradas e delineadas a lápis; a pele era branca, o que acentuava os tons escuros da maquilagem.

 

 

 

A silhueta dos anos 20 era tubular, com os vestidos mais curtos, leves e elegantes, geralmente em seda, deixando braços e costas à mostra, o que facilitava os movimentos frenéticos exigidos pelo Charleston - dança vigorosa, com movimentos para os lados a partir dos joelhos. As meias eram em tons de bege, sugerindo pernas nuas. O chapéu, até então acessório obrigatório, ficou restrito ao uso diurno. O modelo mais popular era o "cloche", enterrado até os olhos, que só podia ser usado com os cabelos curtíssimos, a "la garçonne", como era chamado.

 

A mulher sensual era aquela sem curvas, seios e quadris pequenos. A atenção estava toda voltada aos tornozelos.

Em 1927, Jacques Doucet (1853-1929), figurinista francês, subiu as saias ao ponto de mostrar as ligas rendadas das mulheres - um verdadeiro escândalo aos mais conservadores.

 

 

 

A década de 20 foi da estilista Coco Chanel, com seus cortes retos, capas, blazers, cardigãs, colares compridos, boinas e cabelos curtos. Durante toda a década Chanel lançou uma nova moda após a outra, sempre com muito sucesso.

 

Outro nome importante foi Jean Patou, estilista francês que se destacou na linha "sportswear", criando coleções inteiras para a estrela do tênis Suzanne Lenglen, que as usava dentro e fora das quadras. Suas roupas de banho também revolucionaram a moda praia.

Patou também criava roupas para atrizes famosas.

 

Os anos 20, em estilo art-déco, começou trazendo a arte construtivista - preocupada com a funcionalidade, além de lançamentos literários inovadores, como "Ulisses", de James Joyce. É o momento também de Scott Fitzgerald, o grande sucesso literário da época, com o seu "Contos da Era do Jazz".

 

No Brasil, em 1922, a Semana de Arte Moderna, realizada por intelectuais, como Mário de Andrade e Tarsila do Amaral, levou ao Teatro Municipal de São Paulo artistas plásticos, arquitetos, escritores, compositores e intérpretes para mostrar seus trabalhos, os quais foram recebidos, ao mesmo tempo, debaixo de palmas e vaias. A Semana de Arte Moderna foi o grande acontecimento cultural do período, que lançou as bases para a busca de uma forma de expressão tipicamente brasileira, que começou a surgir nos anos 30.

 

 

 

Em 1925, pela primeira vez, os surrealistas mostraram seus trabalhos em Paris. Entre os artistas estavam Joan Miró e Pablo Picasso.

 

Foi a era das inovações tecnológicas, da eletricidade, da modernização das fábricas, do rádio e do início do cinema falado, que criaram, principalmente nos Estados Unidos, um clima de prosperidade sem precendentes, constituindo um dos pilares do chamado "american way of life" (o estilo de vida americano).

 

Toda a euforia dos "felizes anos 20" acabou no dia 29 de outubro de 1929, quando a Bolsa de Valores de Nova York registrou a maior baixa de sua história. De um dia para o outro, os investidores perderam tudo, afetando toda a economia dos Estados Unidos, e, consequentemente, o resto do mundo. Os anos seguintes ficaram conhecidos como a Grande Depressão, marcados por falências, desemprego e desespero.

 

 

20 de abr. de 2011

3 de fev. de 2011

A história do jeans


Tudo começou em meados do século XIX, nos Estados Unidos, quando os imigrantes Levi Strauss (da Alemanha) e Jacob Davis (da Letônia) resolveram transformar em roupa a lona que era usada na cobertura de barracas. Segundo o livro Dicionário da Moda, de Marco Sabino, foi assim que nasceram as primeiras calças jeans - que no início foram adotadas pelos mineradores do Oeste americano e eram de cor marrom. Foi de Davis a idéia de colocar rebites de cobres para reforçar as calças que fabricava, usando tecido fornecido pelo comerciante Levi Strauss. Strauss foi quem registrou a invenção da peça que, logo, começou a ser produzida com brim azul, sob a marca Levi's. Em 1890, a Levi's criou seu modelo mais famoso, a calça 501.

O nome "jeans" passou a ser usado na década de 1940, nos Estados Unidos, para designar calças de brim índigo blue, que nesse momento já dava os primeiros passos para virar uniforme da juventude. O termo é uma corruptela do francês Gênes (Gênova), cidade portuária italiana onde os marinheiros usavam calças de sarja grossa proveniente de Nîmes - outro nome que sofreu alteração para dar origem ao termo denim, que virou sinônimo de tecido para fazer calça jeans.

Na década de 1950, o jeans era usado pela juventude rebelde americana, influenciando o mundo todo. A produção estava a cargo das marcas Lee e Wrangler, além da Levi's. No Brasil, a São Paulo Alpargatas foi a pioneira a fabricar as chamadas calças de brim Far-West, uma versão do jeans americano.

 


10 de jan. de 2011

Jamais desistas de ti




"Jamais desistas de ti mesma (o).
Jamais desistas das pessoas que tu amas.
Jamais desistas de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível.
Porque tu... és muito especial !!"